Tratamento térmico e fabricação em 2014

Na edição Norte-Americana de Março da Industrial Heating focamos no tratamento térmico. Para aqueles que estão tentando entender como estimar os custos de tratamento térmico, confiram o artigo sobre este tópico e sua versão completa online (www.industrialheating.com). O nosso “Commercial Heat Treaters Guide” também é uma boa fonte para aqueles que precisam de um tratador térmico na sua área. Procure no diretório atualizado regularmente em directories.industrialheating.com/commercialheattreat.

Muitas projeções estão prevendo o crescimento do tratamento térmico. De acordo com um relatório recente, espera-se que o tratamento térmico global cresça 7,7%, anualmente, até 2016. O Metal Treating Institute – MTI (Instituto para Tratamento de Metais) prevê um aumento de vendas de 7,7% em 2014 comparado com 2013. Os especialistas acreditam que o Extremo Oriente continuará a crescer nesta área, enquanto a fabricação aeroespacial se moverá lentamente para fora dos EUA e Reino Unido.

Uma das razões para este aumento são as perspectivas animadoras para a fabricação. Em uma conferência recente, o Dr. Helmuth Ludwig, CEO da Siemens Industry USA, expôs três razões pelas quais a empresa está otimista sobre o futuro da fabricação nos EUA. Ludwig disse que a recuperação econômica contínua, a tendência da indústria de utilizar a tecnologia digital e a próxima geração de trabalhadores para a fabricação são motivos para que todos possam ser positivos.

O Ludwig e a Siemens estão confiantes de que a recuperação econômica vai continuar em vários segmentos-chave. Ele apontou para o fato de que é esperado um aumento de 9% com os gastos de capital em 2014 (de acordo com um estudo de dezembro da Goldman Sachs) e que o Purchasing Managers Index (PMI) manteve-se estável – em torno de 55 – durante os últimos seis meses. Ludwig também citou as perspectivas mais recentes de negócios da “Manufacturers Alliance for Productivity and Innovation”, que estava em seu nível mais alto desde setembro de 2011. Encontre todo o nosso resumo desta conferência de imprensa no site www.industrialheating.com/SiemensPC.

Uma das pernas do tripé da recuperação econômica de Ludwig é a próxima geração de trabalhadores fabris. Pensamos que uma breve discussão sobre este tema está em ordem. Como já abordado no passado, e como é discutido no Triângulo Federal, encontrar pessoas qualificadas com conhecimentos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM – Science, Technology, Engineering and Mathematics) tem sido um desafio constante para as empresas de manufatura. Isto é geralmente referido como um déficit de competências e é definido como a diferença entre as habilidades de que uma empresa necessita e os níveis de qualificação dos candidatos em potencial. Mais da metade de um grupo de gerentes de RH entrevistados diz que há cargos para os quais eles não conseguem encontrar candidatos qualificados e 46% dizendo que posições ficaram vagas por mais de três meses. Quase metade dos empregadores diz que planejam treinar os novos contratados sem as habilidades ou experiência necessárias.

Vamos dar uma olhada no que algumas empresas e grupos estão fazendo para resolver este problema de déficit de competências. Começando com a Siemens, eles oferecem um programa de aprendizagem por meio do Piedmont Community College, na Carolina do Norte. A empresa também tem iniciações em fabricação em escolas de ensino médio na Geórgia. Como o Sr. Ashby destaca em sua coluna na edição Norte-Americana da Industrial Heating, a metade de todos os empregos em STEM não exige um diploma universitário de quatro anos. Já apresentamos um argumento, anteriormente nesta coluna, de que as escolas técnicas e comerciais podem ajudar a fazer uma ponte para esta lacuna, mas o nosso paradigma social diz que todos devem ir para a faculdade. Supere isso!

As lideranças de produção atuais estão impulsionando a colaboração entre instituições de ensino e empresas em todo os EUA. Um exemplo que encontramos na nossa região é o chamado de Energy Innovation Center – EIC (Centro de Inovação para a Energia), localizado em Pittsburgh. O EIC foi projetado e construído para resolver duas questões-chave enfrentadas na fabricação e nos EUA: o déficit de competências e a energia. Eles oferecerão certificados e graus de associado, mas os currículos também serão personalizados para as necessidades dos parceiros de fabricação e trabalho. Apesar de não estar aberto oficialmente até o final deste ano, o EIC já realizou aulas on-site para empresas como a Eaton e ajudou a treinar os membros da Local 95 da International Union of Operating Engineers (União Internacional de Engenheiros de Operação). Confira em eicpittsburgh.org para ver o que está acontecendo e para identificar as partes interessadas/parceiros.
O governo também está apoiando este esforço. O National Additive Manufacturing Innovation Institute (Instituto Nacional de Inovação na Fabricação Aditiva), que inclui indústrias, universidades, faculdades comunitárias e organizações sem fins lucrativos de Ohio, Pensilvânia e Virgínia Ocidental, foi lançado em agosto de 2012. O consórcio foi selecionado por meio de um processo conduzido pelo Departamento de Defesa e recebeu um financiamento federal inicial de US$ 30 milhões.

Se você está procurando um dos trabalhos que mencionamos, como um leitor desta revista, você provavelmente tem um conjunto de habilidades aplicáveis. Há definitivamente empregos lá fora para você, mas STEM não é a única coisa. Todos os gerentes de contratação estão procurando as seguintes características em seus novos contratados: bom senso, maturidade, senso comum, resolução de problemas, pensamento claro, iniciativa e profissionalismo. Com o treinamento em STEM e essas características-chave, o mundo é a sua ostra.

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