Parceria une experiência e tecnologia para tratamento de poluentes em corte térmico de metais

As operações de corte térmico de metais, tanto manuais como automatizadas, apresentam riscos ambientais derivados principalmente da intensa geração de fumos metálicos e gases tóxicos, como óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio (O3), além de ruído e outros riscos de segurança genéricos.

Devido às altas energias envolvidas no processo e à velocidade do corte, a geração de fumos metálicos é muito intensa, podendo atingir taxas de emissão da ordem de 26g/min no corte de aço carbono e 40g/min no corte de aço inox.

Essas taxas, por si só, constituem um alarmante nível de poluição do local de trabalho, excedendo, na maioria dos casos, os limites de concentração de poluentes permitidos pela legislação brasileira.

Métodos de controle

Para o controle e redução dos níveis de emissão de poluentes é necessário que a mesa onde se apoia a chapa seja dotada de meios de absorção ou exaustão deste poluentes.

Os tipos mais utilizados no Brasil são:

– Mesas d’água (wet cutting): A água atua como um absorvente dos poluentes gerados e ajuda a reduzir os níveis de ruído do processo, e deve ser devidamente tratada antes de ser descartada;
– Mesas aspiradas (downdraft tables): Possibilitam a captação dos poluentes via sistema de exaustão e filtragem e descarga do ar limpo no ambiente.

Já se nota no Brasil uma forte tendência no mercado de desuso das mesas de água devido ao alto custo com seu tratamento ao ser descartada, além do imenso risco ambiental a que as empresas que as utilizam estão sujeitas.

O método de controle mais largamente utilizado em mercados tecnologicamente mais avançados – onde já não se admite o uso de água como meio de absorção dos fumos metálicos – são os sistemas de mesas aspiradas com exaustão e filtragem.