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Do analógico ao digital no processamento de chapas metálicas

As empresas médias de processamento de chapas estão tendo que enfrentar a digitalização.
Mas o que pode ser otimizado? Qual a melhor forma de automatizar? E o que deve ser colocado em rede? Essas perguntas só podem ser respondidas através de conhecimento e experiência. Para a maioria das prestadoras de serviço de conformação de chapas e empresas de manufatura, a Indústria 4.0 é apenas uma palavra da moda, ou, na melhor das hipóteses, uma visão. Eles ainda estão muito longe da fábrica inteligente.

Não surpreende que empresas menores não estejam em pé de igualdade com as grandes corporações. As operações comerciais diárias deixam pouco espaço para alterações na infraestrutura, e a maioria das soluções de automação é muito rígida para as PME. Estas
empresas precisam lidar com situações de pedidos flutuantes em um espaço limitado de tempo. Outro problema é a compatibilidade: a rede de diferentes sistemas é extremamente difícil. E substituir toda a frota de máquinas de uma só vez não é financeiramente uma opção.

A pressão para digitalizar está aumentando

No entanto, a crescente pressão de custos e as crescentes demandas dos clientes tornam indispensável a aplicação de soluções e softwares de automação, mesmo para empresas de médio porte. Depois de já abalar uma grande variedade de outros segmentos, o impacto disruptivo da digitalização está se espalhando lenta mas seguramente para o setor industrial.

As empresas progressistas estão considerando como podem usar as novas tecnologias em proveito próprio. Isso inclui muitos clientes da Bystronic. Esta empresa fornecedora de sistemas para corte a laser, a jato d’água, dobradeiras, softwares e soluções para manejamento de materiais para processamento de metais e chapas está observando que pequenas e médias empresas querem avançar com a transformação digital, a fim de permanecerem aptas para o futuro. Elas querem conseguir a transição do analógico para o digital o mais rápido possível. Mas, para conseguir isso, elas precisam de suporte, porque a implementação requer conhecimento e experiência.

De um diagnóstico de maturidade a um roteiro

Para oferecer aos clientes soluções ideais, é necessário entender sua situação específica. Determinando o status atual dos clientes usando um diagnóstico de maturidade digital. Com base nesse modelo, que desenvolveu internamente, a Bystronic avalia toda uma gama de aspectos relacionados à digitalização: processos de produção, funcionários, gerenciamento de dados, infraestrutura de TI, logística e garantia de qualidade. E diferencia eles entre cinco níveis de maturidade: iniciador digital, explorador digital, reprodutor digital, desafiador digital e campeão digital.

Depois de analisada a situação inicial, a empresa trabalha em conjunto com o cliente para desenvolver um roteiro de transformação digital. Dessa forma, avança passo a passo em direção ao objetivo final: fabricação em rede. Inclusive integrando máquinas de fabricantes terceirizados, porque considera que a abertura é um pré-requisito essencial para dominar a transformação digital. O sucesso já pode ser sentido com a conquista dos primeiros marcos: o fluxo de material é acelerado e a eficiência energética é otimizada. A produtividade aumenta e os custos operacionais diminuem.

A empresa deve apresentar suas últimas inovações tecnológicas na feira EuroBLECH 2020 a ser realizada na Alemanha em Hannover no final de outubro, onde também mostrará sua versão  mais recente da fábrica inteligente. Essa solução modular conecta todos os componentes com os quais está facilitando o caminho de seus clientes para o futuro do processamento de chapas. Passo a passo.

Autor: Alberto Martínez Lopez, Chief Digital Officer (CDO) – Bystronic Group


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