A NSK, multinacional japonesa fabricante de rolamentos, comemora 100 anos de existência no dia 8 de Novembro de 2016. A empresa surgiu em 1916, quando começou a desenvolver e fabricar rolamentos, componentes vitais para melhorar a eficiência e a confiabilidade de máquinas, reduzindo a perda de energia.
Atualmente, a NSK é uma produtora de rolamentos do mundo presente nos cinco continentes – América, África, Ásia, Europa e Oceania-, com escritórios de vendas em 30 países, 64 fábricas pelo mundo e 14 Centros Tecnológicos, sendo um no Brasil. É a maior fabricante de rolamentos fixos de uma carreira de esferas da América Latina, sendo mais de 50 milhões de unidades produzidas por ano.
O Brasil foi o primeiro país a receber uma fábrica da empresa fora do Japão, há quase meio século, e tem muito a comemorar. “Está no nosso DNA a inovação dos nossos produtos sempre pensando em atender melhor nossos clientes”, afirma Carlos Storniolo, presidente da NSK Brasil e Argentina.
Voltada para os segmentos automotivos e industriais (OEM e aftermarket), a NSK foi pioneira no Japão a desenvolver e fabricar rolamentos.
Como marca de seu aniversário, a empresa estipulou metas para daqui a dez anos, chamada de Visão 2026, cuja bandeira é a inovação. No total são 100 metas para serem cumpridas dentro desse período. Uma das novidades para a unidade do Brasil será a introdução de novos produtos que não são comercializados no País. “Já temos mapeados quais produtos queremos trazer para a fabricação aqui”, explica Storniolo.
O presidente também destaca que, nos próximos 10 anos, a NSK aumentará sua presença regional, principalmente nas áreas de vendas e engenharia, expandindo sua presença em todo Cone Sul. “Vamos investir em profissionais de aplicação e técnico comercial, vendas e engenharia”, afirma.
A empresa também quer aumentar as exportações de rolamentos para a Argentina e países do Cone Sul, com produtos principalmente fabricados no Brasil. “Hoje, temos negócios importantes na Argentina e no Paraguai, além das exportações para nossa matriz nos Estados Unidos.
Para atingir essa meta, alguns investimentos foram realizados, como a aquisição de novos fornos de tratamento térmico, trazendo maior qualidade aos rolamentos, e de um microscópio eletrônico para complementar os testes de validação dos rolamentos no país. Os testes são feitos no centro tecnológico, BTC – Brazilian Technology Center, em operação dede 2008, em Suzano, São Paulo, atendendo os setores automotivo e industrial.
O Programa de Gerenciamento de Ativos – AIP também tem sido um sucesso. Até o momento as empresas participantes tiveram uma economia nos custos de R$ 20 milhões. Baseado em quatro pilares – Mapeamento, Seleção, Treinamento e Inspeção – o AIP contempla diversas atividades técnicas que, quando implementadas corretamente, aumentam o desempenho do rolamento aplicado e, consequentemente, faz com que a máquina do cliente tenha mais produtividade.
